quinta-feira, janeiro 31, 2008

Ereções 2008

O Rio de Janeiro sofre um drama particular há décadas: a insignificância política. Outrora capital federal, a cidade vem desde a primeira administração Maia penando nas mãos do democrata laranja que não encontra concorrente à altura de suas pretensões de transformar a cidade num feudo seu. Até Marcelo Crivella, benzido pelo bispo Macedo e abençoado pelo casal Garotinho, não teve chances contra o alcaide - que faturou assim, sua terceira eleição, em 2004.

Maia chegou à prefeitura da cidade em 1993, após vencer as eleições municipais de 92. E de lá só "saiu" entre 1997 e 2001, quando pôs lá sentado no trono seu ex-secretário de obras e mastodonte de estimação Luiz Paulo Conde, a quem derrotou na eleição seguinte já que o ex-secretário se sentiu bastante bem no trono - e já tínhamos na época o advento da reeleição. Quando Cesar retornou ao poder, não mais saiu. Já são 16 anos ali na moita, metade deles sem tirar.

Foi durante a sua administração que o caos urbano da cidade se tornou esse fenômeno global e o papel da cidade como ex-capital federal nos acontecimentos nacionais se tornou peça de museu. Ex-comuna e ex-aliado de Brizola, Maia agora defende apenas a si mesmo na prefeitura do Rio e trata de arar o solo para seu filhote Rodrigo Maia, voz possante da juventude pefelista (quero dizer, democrática) e casado com uma filha do casal Garotinho.

Os frutos da administração Maia nós conhecemos bem. Redes de ensino e saúde públicas quebradas, população dos morros vivendo cada vez mais à margem da legalidade, total lapso de novas lideranças municipais. E creiam, pode piorar. O grande favorito para as próximas eleições até então é o inigualável Wagner Montes.

Bom, ainda há um fiapo de esperança.

Taí uma bela desculpa pra manter meu título no Rio.

segunda-feira, janeiro 28, 2008

Eloisa que me perdoe

Pediu pra ser gostosa no Vale do Eco. E conseguiu.

terça-feira, janeiro 22, 2008

O jardineiro é Jesus

E as árveres samos nozes!


"Sai daqui, Exu!"

sábado, janeiro 19, 2008

Like Mike

Viva o You Tube. Pra quem gosta de basquete ou propaganda, esses anúncios do Jordan são excelentes.



"Frozen Moment"



"Let You Game Speak" é linda. Quase choro quando vejo.



"23x39"

sexta-feira, janeiro 18, 2008

Why?


Eu já disse que em 2008 a cobra vai fumar.

segunda-feira, janeiro 14, 2008

Mil palavras

Keith Richards em um aeroporto nos anos 70.

sexta-feira, janeiro 11, 2008

Piada do dia

"Aproveitando a oportunidade: a terminação .pf significa o quê?"

E-mail de resposta:

"Que o arquivo vem com arroz, feijão e bife."

quinta-feira, janeiro 10, 2008

Joilma

Joilma, pelo que se diz, tem um sonho: aparecer no BBB. A moça, de Teresina, Piauí, investiu no sonho. Torrou 2 mil da poupança, arranjou 10 mil emprestados e investiu em ensaios fotográficos, técnicas diversas de embelezamento, apareceu na TV local de biquíni no meio da rua, perdeu o namorado, perdeu a formatura e, a vida é dura, vai ter que ver tudo pela TV.

Na imagem, Joilma usa todo seu poder de sedução para convencer a produção global de que o Piauí é logo ali.

segunda-feira, janeiro 07, 2008

O cinema vive

Nação Fast Food. O Homem Duplo. Antes do Amanhecer. Escola do Rock. Talvez você não desconfie, mas são todos filmes do mesmo diretor - e o nome dele é Richard Linklater. Dono de um talento capaz de fazer uma deliciosa comédia-musical-pastelão nos melhores moldes do cinemão (sem precisar tratar seu público infanto-juvenil como gado) e logo a seguir embarcar numa viagem sentimental-psicodélica-filosófica, Linklater nos prova que o cinema não precisa nem se complicar demais e nem se rastejar no lodo do lugar-comum.

Sem mais recente "Nação Fast Food" atinge a cadeia produtiva de McDonald's e quetais com muito mais força do que a forçação de barra engraçadinha do Super Size Me. Sua dupla romântica "Antes do Amanhecer"/"Antes do Pôr-do-Sol" acabaram se tornando a sessão da tarde por excelência da geração 90, filmes que tratam o amor como a aventura sem-rumo que ele se tornou em tempos incertos.

O cinema de Linklater busca antes de tudo o espectador, que está ali para ver uma história a ser narrada por imagens. A graça é que Linklater procura a cada filme oferecer algo novo a seu público. Seus filmes são todos feitos para quem gosta de cinema.

sexta-feira, janeiro 04, 2008

Ouvido não é penico



Nação Zumbi em "Meu Maracatu pesa Uma Tonelada", ao vivo no Late with Jools Holland. O fino do suíngue.
Amy













Irá a diva maligna sobreviver a 2008? Façam suas apostas, queridotes.