segunda-feira, abril 28, 2008

Que bonito!

Tudo em família: Francisco, o neto, leva o avô famoso para que este, coitado, possa enfim ver um time de verdade jogando decisão.

sexta-feira, abril 25, 2008

Piada prontinha

Enquanto isso, na ilha de Lost...

Um homem, várias mulheres



O que dizer de uma mulher que é linda antes das 7 e meia da manhã? Renata Vasconcellos consegue me tirar da cama cedo mesmo no inverno gaúcho.

domingo, abril 13, 2008

Mallu

"Because something is happening here/But you don't know what it is/Do you, Mister Jones?"

Há algo errado quando uma guria paulista de 15 anos lota uma casa em Porto Alegre para apresentar suas músicas e a grande revista de música em circulação no país - que já tratou de entrevistar essa mesma menina na sua última edição - apresenta na capa uma ex-modelo e atual global grávida. Tudo bem que Fernanda Lima sem roupa venda revistas, mas será que não seria o caso de dar mais valor a algo chamado conteúdo editorial?

Eu sei que a moçoila de nome Mallu Magalhães lotou o pequeno espaço chamado "Porão do Beco" porque eu estava lá. Dava para perceber que aquela lotação da casa e a atenção que o público prestava a uma menina não eram coisas ordinárias, era algo digno de nota - havia fotógrafos profissionais, câmeras de tv, gritinhos do público, aquela tensão no ambiente típica de um acontecimento notável.

Pois bem, Mallu, 15 anos, chegou em uma van vestida de terninho à la Dylan e imediatamente se dirigiu ao palco local. Uma vez no palco, a cena era toda dela. O que impressiona de fato, mais do que as músicas, é a sua execução - porque entre uma música e outra e alvo da atenção de mais ou menos 200 pessoas mais velhas que ela, Mallu volta a ser uma menina normal com seus 15 aninhos e a fala tímida e risadas infantis. Durante as músicas, compreende-se na íntegra porque a mocinha virou o fenômeno musical da internet da vez.

Mallu domina o violão e toca melhor ainda um teclado. Ela ainda apresenta-se diante diante de um banjo que descobri que ela tratou de reparar (o instrumento era do pai de uma amiga que iria jogá-lo fora) e também, acompanhada de um tecladista, aquele tecladinho de assoprar cujo nome técnico eu ignoro completamente. E, sim, há a gaita. Suas músicas, batizadas como folk, puxam pro country-rock quando mais animadinhas e Mallu consegue fazer sua vozinha de adolescente soar quase como uma cantora legítima de blues em algumas passagens.

A minha preferida da moça é a deliciosa "Don't You Look Back" que ela toca no banjo mas no show ela apresentou uma beleza de versão para "Folson Prision Blues" (sim, negadinha, The Man In Black). Seu hit "Tchubaruba" tem realmente um quê de Jack Johnson mas não é por essa praia que Mallu caminha. O que fascina, como eu digo, é como ela se porta enquanto canta e toca. Os melhores momentos de Mallu no palco contém vivacidade e simpatia únicas, com aquela malandragem que só conseguimos enquanto jovens (a mim lembrou a interação do jovem Dylan com a platéia em dias felizes do Newport Jazz Festival).

Ao final, com uma platéia que não queria que ela fosse embora do palco, Mallu deu uma canjinha básica com a música fofinha de 2008 "Anyone Else But You", do filme Juno. Nem pareceu que ela estava escaladíssima para ser uma das atrações da próxima Virada Cultural da cidade de São Paulo, mas apenas que era uma menina diante de um enorme brinquedo: nós todos.

sábado, abril 05, 2008

Fiona Apple

Um dia eu já fui apaixonado pela Fiona Apple. Tipo, apaixonado mesmo, eu precisava daquela mulher na minha vida. Um dia eu abri a internet impunemente e vi num site de fofocas que um cineasta menor já havia se casado com ela. Vadia escrota. Duvido que ele tenha escrito algo como o texto abaixo para ela.

"A primeira vez que vi Fiona foi num domingo, daqueles bem domingões mesmo. Eu, inútil, morrinhava em frente à TV e de repente a imagem dela surgiu, rebolando, seduzindo, quase chorando. Eu acordei. Acordei pra vida em segundos, ela era linda, tristemente linda, cortava a minha alma em frangalhos de tão linda e triste que era. E a música era "Angel", do Jimi. Linda e cantando Jimi duma forma magistral. E parecia só uma menina.

Fiquei alguns dias com a imagem dela na cabeça e os sons ressoando no ouvido. E os sons eram muito bons, acho que era um desses acústicos pra MTV. Comecei a procurar pelo disco dela, nem que fosse pelas fotos que teriam no encarte, mas eu precisava tirar a prova dos nove com aquela guria. Acabei achando o "When the pawn", que já devia ter um mês de lançado naquela época. Ela sorri na capa (belíssima), mas não é um sorriso de todo alegre. Há um quê de melancolia ali. E o disco é fabuloso.

Recheado de pianos, o clima é meio de fim de romance, ela se entrega em letras que falam de abandonos, fracassos e decepções. Em "Love Ridden", apenas voz, piano e você tentando não chorar, porque ela mesmo está tentando ser forte e a partir daí, only kisses in the cheek from now on and in a little while, we'll only have to wave. E ela segue encantando, linda que só ela. O disco é de uma tristeza só, mas a cada audição eu pinto um sorriso na cara.

Depois de uma semana ouvindo cheguei a conclusão de que estava apaixonado por Fiona. Eu precisava dela pra mim, precisava da voz e da melancolia dela em minha vida. E, meu Deus, ela era linda. Eu quero casar com Fiona, de papel passado, com bolo e festa cafona. Com foto em P&B e juras de amor eterno. Com ela me cantando ao piano "I've got you under my skin" e a gente amando desesperadamente sobre o piano horas mais tarde.

Fiona, sim, é mulher pra casar."



Fiona, ao vivo, "Fast As You Can".
Waterloo

Tirado do álbum desse rapaz no orkut. Tomar no cu, Eurico.
Ninguém segura este país!

"Caminhão brasileiro pode ter levado mosquito da dengue para o Uruguai"

Exportação de tecnologia!

quinta-feira, abril 03, 2008