LutoQue história é essa de velar o grande Boris, o mais influente bêbado da história contemporânea, numa porra de catedral ortodoxa?
Yeltsin merecia, no mínimo, a destilaria da
Stolichnaya. "Honras de chefe de Estado" seria velar seu corpo (devidamente embebido em éter) na mesa favorita de seu boteco de coração, entre seus pares, os bêbados.
Oras, não vi ninguém trocando os pés nos funerais. Deveria ser pré-requisito protocolar estar enxergando dobrado naquele velório. Imaginem a viúva e as filhas dançando uma psy-polca sobre o caixão. Imaginem os carregadores do caixão tropeçando. Imaginem os atiradores errando a contagem dos 21 tiros. Com balas de verdade. Imagine alguém mijando no fosso ao final.
Deixo aqui registrado meu luto pela segunda morte de Yeltsin.