Ouvido não é penico
Ben Harper - The Woman In You
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quarta-feira, outubro 01, 2008
quinta-feira, setembro 04, 2008
Celso
Eu lembro do meu amigo sorrindo pra mim. Sorrindo de qualquer coisa. Um sorriso sincero e bonito, como se pudesse varrer a tristeza das ruas. Sabia sorrir de verdade, o meu amigo Celso.
Descedente de orientais, sushiman, palmeirense verde, paulistano e amigo como raros são capazes de ser. Conheço muito poucos que sabem dar valor a uma amizade como o meu amigo Celso soube - e nunca se furtou de nos mostrar. Por isso, é muito difícil agora, horas após a notícia ter entrado vacilante em meus ouvidos, segurar o choro ao pensar que o amigo ao meu lado na foto morreu esta manhã, num leito de hospital.
Tem tanta coisa boa que eu posso falar do Celso. Celso era o tipo de sujeito que se largava do centrão até Congonhas num dia de semana porque eu ficaria umas duas horas ali em conexão e a gente podia gastar meia hora almoçando juntos. Celso dividiria com você o último Marlboro da carteira só pra ter o prazer de conversar contigo sob a noite sem estrelas de São Paulo. Celso ignorava a dor que sentia ao caminhar em seus últimos dias pra encarar busão e metrô e se encontrar comigo quando eu estava em Sampa, ignorava a dor e ria como se pudesse varrer a dor do mundo naquele instante.

Eu quero me lembrar do meu amigo assim, sorrindo.
Eu lembro do meu amigo sorrindo pra mim. Sorrindo de qualquer coisa. Um sorriso sincero e bonito, como se pudesse varrer a tristeza das ruas. Sabia sorrir de verdade, o meu amigo Celso.
Descedente de orientais, sushiman, palmeirense verde, paulistano e amigo como raros são capazes de ser. Conheço muito poucos que sabem dar valor a uma amizade como o meu amigo Celso soube - e nunca se furtou de nos mostrar. Por isso, é muito difícil agora, horas após a notícia ter entrado vacilante em meus ouvidos, segurar o choro ao pensar que o amigo ao meu lado na foto morreu esta manhã, num leito de hospital.
Tem tanta coisa boa que eu posso falar do Celso. Celso era o tipo de sujeito que se largava do centrão até Congonhas num dia de semana porque eu ficaria umas duas horas ali em conexão e a gente podia gastar meia hora almoçando juntos. Celso dividiria com você o último Marlboro da carteira só pra ter o prazer de conversar contigo sob a noite sem estrelas de São Paulo. Celso ignorava a dor que sentia ao caminhar em seus últimos dias pra encarar busão e metrô e se encontrar comigo quando eu estava em Sampa, ignorava a dor e ria como se pudesse varrer a dor do mundo naquele instante.

Eu quero me lembrar do meu amigo assim, sorrindo.
sábado, fevereiro 23, 2008
Obsessão
A idéia vinha de algum tempo atrás e, sem maior explicação, ganhou muita força em 2008. Sabe os óculos irados do Dylan? Então, agora virou um imperativo eu também ter um par deles.
Eu sei, é uma idéia besta e quiçá cara. De todo modo, não estou sozinho neste mundo em matéria de tietagem e babaquice.
Aqui abaixo, nosso herói da vez em ação.

Eu sei, é uma idéia besta e quiçá cara. De todo modo, não estou sozinho neste mundo em matéria de tietagem e babaquice.
Aqui abaixo, nosso herói da vez em ação.
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sábado, janeiro 19, 2008
segunda-feira, janeiro 14, 2008
quarta-feira, novembro 28, 2007
terça-feira, agosto 28, 2007
quinta-feira, agosto 09, 2007

Além dos capacetes, havia um legítimo macacão dele, da época da McLaren, e de frente para a roupa, eu consegui aquela sensação que só a proximidade te permite. Acabei me dando conta que nunca havia parado pra pensar se Senna era um homem alto ou baixo, por exemplo. O macacão vestia alguém que tinha coisa de 1.70m ou algo por aí, um homem como eu ou o leitor, nada de anormal. Mas as coisas que ele fazia!
Um dos capacetes, por sinal, o com maior número de pequenos arranhões logo acima da viseira tinha uma legenda que indicava ter sido usado na prova de Donington Park em 93, onde o homem protagonizou uma primeira volta fora do comum. O macacão era o que ele usava naquela vitória no Brasil no mesmo ano, onde o povo invadiu a pista ao final e ele foi carregado. Foi engraçado reparar que as marcas dos patrocinadores são costuradas no tecido e que se parecem muito com qualquer macacão de fantasia de qualquer moleque.
Então aquelas peças todas frias conseguem transmitir um pouquinho do homem Ayrton, que soube como poucos controlar um carro a mais de 300 km/h dentro de uma determinada trajetória. Saí de lá com um pouco mais admiração pelos seus feitos, vendo que, como qualquer um, ele era apenas um homem.
terça-feira, junho 26, 2007
Grandes brasileiros vivos
O mundo pode ser dividido em 3 grandes grupos de pessoas.
Bob Dylan.
O resto da humanidade.
Renato Portaluppi.
Adivinha qual deles já tirou onda da cara do Romário?
O mundo pode ser dividido em 3 grandes grupos de pessoas.
Bob Dylan.
O resto da humanidade.
Renato Portaluppi.
Adivinha qual deles já tirou onda da cara do Romário?
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