Enquanto o Império do Dólar ruía
Estamos de volta, ainda que já tenhamos voltado de fato há uma semana. A roupa suja de viagem já foi lavada, a poeira de 20 dias de abandono do lar parcialmente varrida e agora já vejo dezembro raiar - apesar de ainda atravessarmos novembro. Fui apenas ali dar um alô a amigos e já voltei, com as palavras ainda por serem devidamente resgatadas de mim para que algo desses quilômetros e horas de férias e estradas e salas de embarque possam virar estórias.
Quando voltei, as ruas de Porto Alegre já me davam alguma saudadezinha e até me receberam com um solzinho e azul lá em cima que dava gosto, apesar de eu estar em cima da hora para retornar ao cotidiano de 8 horinhas diárias de trabalho. Minha barba já havia crescido, minhas leituras progrediram, o Flamengo voltou a se comportar como deve e, conforme prega o evangelho de Hugo Chávez, o Império do Dólar avançava a passos largos em direção à ruína, seja lá o que isso possa querer dizer.
Ainda que eu tenha sido atacado por um resfriado em plena Capital Federal e que meus planos de improvisar uma passagem por Juiz de Fora tenham dado em furos, deu pra beber chope em São Paulo, dançar samba em Curitiba e enlouqucer ao som de batidas balcãs no Rio. Houve sexo, houve roquenrou, houve tanta coisa - houve até um jogo do América de Natal.
Enquanto eles ruíam, eu jantava às 5 da manhã.
segunda-feira, novembro 19, 2007
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