Ruivas
Não sei dizer como e porque começou. O fato é que mulheres ruivas, pelo exato fato de serem ruivas, povoam minhas fantasias. O mesmo se dá com japas, normalistas e alunas do Colégio Militar, mas em menor escala do que as indefectíveis moças de cabelos avermelhados. A verdadeira ruiva sempre foi pra mim algo mais profundo que a verdadeira loira. Não tenho fetiche com loiras, aliás, sem preconceito algum.
Mas há as ruivas. Há a Juliane Moore. Decerto há outras mais, belas e impossíveis. A coisa comigo pode ter começado lá pelos meus anos ginasiais, com uma certa Neide, que era ruiva e lá por um certo estágio entre a 6ª e a 7ª série se mostrava muito receptiva às minhas bobagens - imagine o nível de papinho que eu oferecia cerca de 15 anos atrás. E lembro bem até hoje que aqueles longos e quase cacheados cabelos ruivos de Neide me instigavam.
O curioso é que só tenho na memória íntima a presença de Neide. Há pelo menos mais uma ruiva mas, caramba, elas são raras! E eu nunca tive uma ruiva, nunca tive o prazer de descobrir púbis rubros e tudo o mais. Quero dizer, uma vez uma namorada tingiu o cabelo de ruivo mas não era um vermelho tão acintoso assim e ela era uma morena de lascar. Quase não contava como ruiva.
Bem, pelo menos nesse departamento, de ruivas, estou bem-acompanhado.
quarta-feira, janeiro 31, 2007
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