Gentalha
Esse povinho não se emenda. Que pobreza, hein, galera?
domingo, dezembro 10, 2006
sábado, novembro 25, 2006
Janaína
Mulheres, antes de qualquer coisa, esperam respostas. Decisivas, imponentes, curtas. Janaína queria de mim naquela sala de estar, uma quinta-feira chuvosa, nove e meia da noite, uma resposta.
Resposta essa eu que jamais saberia dar.
Já havia sido feita a noite e por inércia nos fizemos cometas, ela querendo arrancar de mim as palavras que precisava, eu querendo dela a carne, a pele, os pêlos. Mentirosos suspiros e cínicos arranhões. Eu não tinha palavras e ela não tinha desejo.
Os beijos mordiam e ela jurava mortes que estavam longe de acontecer naquela sala. Ela me olhava e se apertava para que eu entrasse mais, machucasse mais, gozasse mais. Talvez procurasse em mim o tesão que não havia, eu me segurava o máximo que podia para que ela ganhasse de mim naquela corrida rumo ao nada. Nós dois chegáramos a um lugar onde ambos não queríamos estar e aquele lugar era aquela sala, quinta-feira, nove e meia da noite.
Senti o sexo de Janaína se enroscar no meu e sua voz esganiçar e seus dentes em meu peitoral. Feito lágrima, deixei o sêmem escorrer para dentro dela e gani, moribundo.
A resposta nunca veio.
Mulheres, antes de qualquer coisa, esperam respostas. Decisivas, imponentes, curtas. Janaína queria de mim naquela sala de estar, uma quinta-feira chuvosa, nove e meia da noite, uma resposta.
Resposta essa eu que jamais saberia dar.
Já havia sido feita a noite e por inércia nos fizemos cometas, ela querendo arrancar de mim as palavras que precisava, eu querendo dela a carne, a pele, os pêlos. Mentirosos suspiros e cínicos arranhões. Eu não tinha palavras e ela não tinha desejo.
Os beijos mordiam e ela jurava mortes que estavam longe de acontecer naquela sala. Ela me olhava e se apertava para que eu entrasse mais, machucasse mais, gozasse mais. Talvez procurasse em mim o tesão que não havia, eu me segurava o máximo que podia para que ela ganhasse de mim naquela corrida rumo ao nada. Nós dois chegáramos a um lugar onde ambos não queríamos estar e aquele lugar era aquela sala, quinta-feira, nove e meia da noite.
Senti o sexo de Janaína se enroscar no meu e sua voz esganiçar e seus dentes em meu peitoral. Feito lágrima, deixei o sêmem escorrer para dentro dela e gani, moribundo.
A resposta nunca veio.
quinta-feira, novembro 23, 2006
quarta-feira, novembro 22, 2006
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