Ruivas
Não sei dizer como e porque começou. O fato é que mulheres ruivas, pelo exato fato de serem ruivas, povoam minhas fantasias. O mesmo se dá com japas, normalistas e alunas do Colégio Militar, mas em menor escala do que as indefectíveis moças de cabelos avermelhados. A verdadeira ruiva sempre foi pra mim algo mais profundo que a verdadeira loira. Não tenho fetiche com loiras, aliás, sem preconceito algum.
Mas há as ruivas. Há a Juliane Moore. Decerto há outras mais, belas e impossíveis. A coisa comigo pode ter começado lá pelos meus anos ginasiais, com uma certa Neide, que era ruiva e lá por um certo estágio entre a 6ª e a 7ª série se mostrava muito receptiva às minhas bobagens - imagine o nível de papinho que eu oferecia cerca de 15 anos atrás. E lembro bem até hoje que aqueles longos e quase cacheados cabelos ruivos de Neide me instigavam.
O curioso é que só tenho na memória íntima a presença de Neide. Há pelo menos mais uma ruiva mas, caramba, elas são raras! E eu nunca tive uma ruiva, nunca tive o prazer de descobrir púbis rubros e tudo o mais. Quero dizer, uma vez uma namorada tingiu o cabelo de ruivo mas não era um vermelho tão acintoso assim e ela era uma morena de lascar. Quase não contava como ruiva.
Bem, pelo menos nesse departamento, de ruivas, estou bem-acompanhado.
quarta-feira, janeiro 31, 2007
sábado, janeiro 27, 2007
Robinson Bros, we care for you both.
No time left now for shame
Horizon behind me, no more pain
Windswept stars blink and smile
Another song, another mile
You read the line every time
Ask me about crime in my mind
Ask me why another read song
Funny but I bet you never left home
On a good day, its not every day
We can part the sea
And on a bad day, its not every day
Glory beyond our reach
Seconds until sunrise
Tired but wiser for the time
Lightning 30 miles away
Three thousand more in two days
quarta-feira, janeiro 17, 2007
Daniela, Daniela...
Não dá pra duvidar de que a moça Daniela é dona de beleza ímpar. Apesar de seu temperamento (aparentemente) brigão, há uma certa aura de moça simpática, menina leve, em sua personalidade. Mas parece que a bocona da moça não se restringe ao seu visual, Daniela simplesmente não consegue passar batida.
Em algum momento de 2006, ela resolveu aproveitar uma praia espanhola com seu namorado para uma rapidinha básica no mar. Até aí, nada demais, e atire a primeira pedra quem nunca fez sexo em carros, escadarias, banheiros públicos, esquinas obscuras. A grande questão é que, como sabemos, um desses fotógrafos de celebridades percebeu a cena e filmou tudo via celular. Pior (ou melhor), vendeu as imagens a alguma publicação das terras de Espanha e a internet se encarregou do resto.
O que era pra ter sido uma trepada em segredo virou a grande notícia de 2006. E, eis que o ano muda, enforcam Saddam e Cicarelli fazendo sexo na praia volta a ser notícia. Dessa vez, injuriada em ver as cenas circulando na web, resolve tentar impedir o acesso ao vídeo (já pirateado e reproduzido à exaustão) através do nosso simpático YouTube, tido e havido como a recém grande idéia da rede. A justiça deu ganho de causa pra liminar de Daniela e seu namorado e alguns provedores (Brasil Telecom e Embratel, acho) cumpriram, bloqueando o acesso ao site.
E aí deu-se a cagada.
Voltando ao início de tudo, a rapidinha no meio da praia, dava pra discussão se encerrar ali, tivéssemos bom-senso. Qual a graça de se fazer sexo em locais públicos? Qualquer um que já o tenha feito sabe que o risco de ser flagrado no ato é o grande auê, a coisa de ter a privacidade invadida mesmo, desafiar a boa conduta social. Não é que se queira aparecer, é justamente o contrário, mas pela via mais difícil. Daniela e o namorado arriscaram e foram pegos. Não fosse Daniela estrela de tv, comerciais, ex-mulher de Ronaldo, se bobear as pessoas nem iriam perceber. Mas ninguém consegue se livrar do fardo de sua existência, e a existência de Daniela, desde que resolveu ser imagem pública, carrega consigo o olho imenso do público ávido em consumí-la. Um pedido de desculpas com um sorriso amarelo era tudo o que caberia ao casal, se envergonhados de terem sido flagrados estavam.
Quem faz coisas em público não pode exigir privacidade. Deve ter gente por aí que não faz a menor questão de saber que caras e bocas faz Daniela quando goza, e no entanto, um belo dia vendo tevê se viu diante do ato real. Essa pessoa não processou o canal de tevê por desreipeitar suas exigências enquanto consumidora e telespectadora. No máximo, trocou de canal algumas vezes.
Porque, curioso, a justiça não impediu que jornais, revistas e televisões pudessem reproduzir as mesmas imagens que fecharam por alguns dias o YouTube no Brasil. Vá entender.
Não dá pra duvidar de que a moça Daniela é dona de beleza ímpar. Apesar de seu temperamento (aparentemente) brigão, há uma certa aura de moça simpática, menina leve, em sua personalidade. Mas parece que a bocona da moça não se restringe ao seu visual, Daniela simplesmente não consegue passar batida.
Em algum momento de 2006, ela resolveu aproveitar uma praia espanhola com seu namorado para uma rapidinha básica no mar. Até aí, nada demais, e atire a primeira pedra quem nunca fez sexo em carros, escadarias, banheiros públicos, esquinas obscuras. A grande questão é que, como sabemos, um desses fotógrafos de celebridades percebeu a cena e filmou tudo via celular. Pior (ou melhor), vendeu as imagens a alguma publicação das terras de Espanha e a internet se encarregou do resto.
O que era pra ter sido uma trepada em segredo virou a grande notícia de 2006. E, eis que o ano muda, enforcam Saddam e Cicarelli fazendo sexo na praia volta a ser notícia. Dessa vez, injuriada em ver as cenas circulando na web, resolve tentar impedir o acesso ao vídeo (já pirateado e reproduzido à exaustão) através do nosso simpático YouTube, tido e havido como a recém grande idéia da rede. A justiça deu ganho de causa pra liminar de Daniela e seu namorado e alguns provedores (Brasil Telecom e Embratel, acho) cumpriram, bloqueando o acesso ao site.
E aí deu-se a cagada.
Voltando ao início de tudo, a rapidinha no meio da praia, dava pra discussão se encerrar ali, tivéssemos bom-senso. Qual a graça de se fazer sexo em locais públicos? Qualquer um que já o tenha feito sabe que o risco de ser flagrado no ato é o grande auê, a coisa de ter a privacidade invadida mesmo, desafiar a boa conduta social. Não é que se queira aparecer, é justamente o contrário, mas pela via mais difícil. Daniela e o namorado arriscaram e foram pegos. Não fosse Daniela estrela de tv, comerciais, ex-mulher de Ronaldo, se bobear as pessoas nem iriam perceber. Mas ninguém consegue se livrar do fardo de sua existência, e a existência de Daniela, desde que resolveu ser imagem pública, carrega consigo o olho imenso do público ávido em consumí-la. Um pedido de desculpas com um sorriso amarelo era tudo o que caberia ao casal, se envergonhados de terem sido flagrados estavam.
Quem faz coisas em público não pode exigir privacidade. Deve ter gente por aí que não faz a menor questão de saber que caras e bocas faz Daniela quando goza, e no entanto, um belo dia vendo tevê se viu diante do ato real. Essa pessoa não processou o canal de tevê por desreipeitar suas exigências enquanto consumidora e telespectadora. No máximo, trocou de canal algumas vezes.
Porque, curioso, a justiça não impediu que jornais, revistas e televisões pudessem reproduzir as mesmas imagens que fecharam por alguns dias o YouTube no Brasil. Vá entender.
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